Como comida é o assunto mais falado neste blog, vou incluir mais um item relacionado, que faz parte de minha vida há quase três meses: comida para bebês. Importante: todas as dicas e informações que seguirão são baseadas em minhas pesquisas como MÃE. Não sou pediatra nem nutricionista.
Comecei a dar papinha para meu filho quando ele tinha seis meses. Pesquisei muitos livros, sites e experiências de minha mãe e outras mães para finalmente decidir por onde começar.
Aqui na Austrália, o primeiro alimento recomendado é o baby rice, uma papinha de arroz enriquecida com ferro, que não tem muito gosto. O bebê acostuma-se com uma textura diferente do leite além de aprender a comer com uma colher.
Eu dei baby rice por alguns dias e depois introduzi purês de frutas e legumes. Os purês mais indicados para começar são de maçã e de pera. Uma ótima dica é introduzir um alimento diferente a cada três dias, para facilitar a identificação da causa de uma possível intolerância ou alergia. Se a criança já apresenta intolerância a soja ou a proteína do leite de vaca, ela não poderá comer baby rice.
Outra dica: não se esqueça dos legumes! Criança geralmente prefere frutas porque são docinhas. Então sempre dê legumes antes e frutas depois!
Descobri meu melhor amigo na cozinha nesta fase: o microondas. Existem inúmeras pesquisas sobre qual é a melhor forma de cozinhar alimentos, se no vapor, na água, no microondas... O vapor e o microondas são os que levam vantagem no quesito vitamina. Mas em praticidade e rapidez, na minha opinião, o microondas é campeão.
Cozinho as frutas e legumes no micro com um pinguinho de água e depois bato no mix para fazer o purê. No início a consistência dos alimentos deve ser bem líquida, como iogurte. Utiliza-se leite ou água para diluir os purês. Conforme a criança aceita bem, passa-se a deixar o purê mais grosso e depois, passa-se a amassar os alimentos ao invés de bater. Com sete meses já é possível oferecer alimentos amassados. Na minha experiência, mesmo amassando, não gosto de deixar a comida muito seca, por causa do perigo de engasgo. Um exemplo para ilustrar: um dia meu filho engasgou com purê de batata que estava meio seco. No mesmo dia, comeu pêssego amassado, com vários pedaços grandinhos, e nada aconteceu.
Foto retirada de um dos livros que li
Você pode estar pensando: "Dá muito trabalho fazer todos estes purês, não vou sair da cozinha, não tenho tempo...". Minha resposta: não é tão trabalhoso quanto parece. Sou muito a favor de fazer a comida em casa, assim posso controlar exatamente o que tem no prato dele. Dica: faça bastante purê e congele em formas de gelo. Assim que congelar, transfira os cubinhos para um recipiente plástico ou saquinhos de congelar. Assim você terá comida para mais alguns dias! (apenas batata não fica boa quando congelada).
Eu prefiro congelar os purês bem grossos, sem diluir. Quando vou servir, pego os cubinhos que preciso, esquento-os no microondas e coloco mais líquido se necessário.
Abaixo, uma lista com sugestões de alimentos para serem introduzidos aos seis meses:
- maçã
- pera
- mamão*
- banana*
- cenoura
- batata-doce**
- brócolis
- ervilha
- abóbora
- batata
* Mamão e banana não precisam ser cozidos.
** A batata-doce aqui na Austrália é laranja, rica em vitamina A. Não sei se é recomendada a batata-doce do Brasil para bebês.
Como o post ficou maior do que imaginei, no próximo darei algumas receitas detalhadas de purê.
Sugestões são muito bem-vindas! Espero que mamães "frescas" como eu e futuras mamães aproveitem!
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